Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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21.7.02
 
Hoje, estou toda voltada para as minhas raízes. Uma saudade daquele chão que deixei de pisar há longos 50 anos e ao qual só voltei em rápidas visitas que só têm servido para intensificar esse sentimento nostálgico. Não que não ame o Rio Sou apaixonada por tudo isto aqui, de verdade. Mas aquilo lá, minha Maceió, conteve meu cordão umbelical.
Por causa desta crise de origem, é que só me vêm à cabeça hoje trechos de Pastoril ("Boa-noite, meus senhores todos,/ E boa-noite, senhoras também,/ Eu peço palmas, peço fita e flores, / Aos partidários, peço proteção") ou dos Quilombos ("Folga negro / Branco não vem cá! / Si vinhé, / Pau há de levá") ou das Cheganças ("O Minas Gerais chegou ao porto / Com a sua marujada / Levar a mão a nosso quépe / Ter amor à nossa farda"). Para reverenciar nosso rico folclore. E as cantigas? Haekel Tavares com seu Azulão ( "Vai, Azulão, Azulão, companheiro, vai / Vai ver minha ingrata, / Diz que sem ela o sertão / Não é mais sertão / Vai, Azulão, companheiro, vai"). E a poesia que teve em Jorge de Lima sua mais pura expressão?

POETA, POETA, NÃO PODES

Desarrumar as terras do mundo.
Poeta, podes fazer.
Arrumar sem limites de pátria!
Poeta, podes fazer.
Derramar azeite no mar,
plantar flores no topo dos montes,
plantar trigo nos vales do mundo.
Poeta, podes fazer
Abrandar os tufões dos espaços,
acabar com os tiranos do mundo.
Poeta, podes fazer.

Extinguir a palavra de Deus
afastar a Verdade da terra,
Poeta, não podes fazer.

E o cordel? Ah! o cordel!
Ficará para nosso próximo contato, eu prometo.

publicado por Magaly Magalhães às 2:52 AM
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