Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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Rossana Fischer










27.6.07
 
ENCANTADO





Que voz privilegiada! Que nível de sonoridade! Que interpretação delicada! Está aí o YouTube para assegurar que não exagero quando afirmo que se trata de elemento vocal de primeira categoria.
Falo de Kelce Moraes e seu belo CD cujo título, ENCANTADO, sugere perfeitamente a reação que se tem ao ouvi-lo. Este seu novo trabalho reúne doze lindas composições, três das quais levam seu nome como compositora e letrista; e em sete, assina as letras e conta com a parceria musical de Roberto Lampé. Há uma assinada por Roberto Lampé e César Lampé e, finalmente a de João Pinheiro, André Agra e Alexandre Loro. As doze letras podem ser encontradas
neste site : Avesso, Brasil no Tom, Cauby, Espírito Seu, Flor de Um Dia, Frágil, Pássaro Amarelo, Poesia Noturna, Qualquer Nota, Sonhei com Você, Tô na Lona.

ENCANTADO guarda ainda um encanto todo especial: seu projeto gráfico é obra de Angra Moraes, a adolescente filha de Kelce, dona também de uma portentosa voz e de grande talento para a arte gráfica.

Kelce, cantora, compositora, produtora, arranjadora começou sua carreira artística no início da década de 1980. Entre os anos de 1983 e 2003, participou de diversos festivais de música como intérprete e compositora. Nesta fase, colaborou também em discos de outros cantores, como foi o caso do cantor e compositor Rodrigo Santiago para quem compôs arranjos.
Seu trabalho A DONA DA CANÇÃO, em parceria com Roberto Lampé, de 2005, é uma produção independente. Ela ainda assina ANGRA e FRÁGIL, esta, também com Roberto Lampé.
(Os dados deste parágrado foram colhidos em : Dicionário Cravo Albin MPB)

De tudo que pude apurar ao procurar conhecer melhor o trabalho da cantora, posso dizer sem medo de errar que Kelce é a personificação da pessoa antenada com o seu tempo. Dedicando-se intensamente à sua música, ainda assim, ela encontra tempo para atuar na internet, interagindo com desenvoltura em várias comunidades do Orkut, onde já existem comunidades criadas para ela própria, tendo como principal tema o seu trabalho musical. E ainda usa sua capacidade de interlocutora para, dentro e fora da internet, expressar-se sobre os problemas comportamentais que afligem nosso meio social.

Brindemos nossa cantora e façamos conhecido seu ENCANTADO. Estaremos, assim, credenciando um verdadeiro valor no meio musical.

No meio orkutiano, deve-se a Marcelo Barboza a criação da comunidade Kelce Moraes – Encantado voltada para o CD ENCANTADO, de KELCE MORAES. “Lançado no início de 2007. este trabalho conta com um repertório impecável, com músicas como PÁSSARO AMARELO, ESPINHO SEU e CAUBY, de autoria da própria Kelce, poesia pura. POESIA NOTURNA, BRASIL NO TOM, SONHEI COM VOCÊ, QUALQUER NOTA, AVESSO, FRÁGIL e SIMPLICIDADE, de Kelce em parceria com ROBERTO LEMPÉ, união perfeita de poesia e musicalidade. Também de ROBERTO LEMPÉ, desta vez com CÉSAR LEMPÉ, a música TÔ NA LONA, mantendo o nível de ótimas canções. E, completando as 12 faixas do
CD, a música FLOR DE UM DIA, de JOÃO PINHEIRO, ANDRÉ AGRA e ALEXANDRE LORO, linda e delicada, obra-prima!”

Transcrevo aqui alguns dos comentários registrados na comunidade Kelce Moraes, ENCANTADO.


Paulo Peres :

“O cd está maravilhoso. O excelente conteúdo poético-musical, tem na sua voz a dádiva que faltava para reger os diversos estilos populares da legítima, imortal e magnífica Música Brasileira.”

André Campello:

ENCANTADO é um ótimo CD não apenas pela maravilhosa voz da cantora, mas também pelas belíssimas músicas, que passeiam por variados ritmos e andamentos, adornados por arranjos formidáveis, ora pelo arrojo e complexidade, ora pela simplicidade necessária e oportuna, deixando as músicas sem arestas, sem exageros nem lacunas a serem preenchidas.
ENCANTADO é um disco que se ouve sem sustos, tem um encadeamento lógico e confortável, apesar da diversidade musical. É visível o cuidado e o carinho com que foi feito.
Por fim, ENCANTADO é um excelente disco também pelo projeto gráfico, de muito bom gosto no tratamento das fotos e sua distribuição, a escolha das cores, tipo das letras etc.
Destaque para a 11ª música: CAUBY - Linda composição, muito bem arranjada.
Parabéns, Kelce Moraes, só por esse trabalho você deveria ocupar um lugar de destaque no cenário da MPB. O único defeito do seu disco é não ter sido lançado antes

Ricardo Bauler


"... não paro de ouvir! Recebi da Kelce o CD e até agora estou também ‘encantado’!
Em relação às músicas, deixo destaque pra música AVESSO que é, na minha opinião, a mais bonita e que me emocionou. Gostei muito também de Pássaro Amarelo e Poesia Noturna. Todas são ótimas, mas deixo destaque para as citadas acima.
Quanto à voz da cantora, nem preciso falar. PERFEITA!!!
Ah, não posso me esquecer, parabenizo também a minha amiga Angra Moraes pelo projeto gráfico, design e direção de fotografia!
Parabéns, Kelce, que você continue com seu trabalho tão bonito e muito, muito sucesso!”

Rafael Barroso:

“A sofisticação alcançada, em todas as músicas, elevando esse registro discográfico a uma linguagem UNIVERSAL, manteve, assim mesmo, uma fidelidade total à mais pura brasilidade na identidade de cada canção.Parabéns! Parabéns!A todos os envolvidos nesse trabalho, ENCANTADO.”

*************************************


O CD está à venda nos endereços abaixo:


MODERN SOUND
Rua Barata Ribeiro, 502 D
Copacabana - Rio de Janeiro
Tel. 25485005


Banca DEDOS DO TEMPO
Rua Joana Angélica / Ipanema (em frente ao n/192) - R J.

*************************************


Visitem o site da Kelce:
http://www.kelcemoraes.cjb.net/

Visitem seu blog:
http://www.ospassosnapararela.blig.com.br/





A bela música AVESSO pode ser ouvida ainda nos endereços:



http://www.bedavavideo.eu/video-izle.asp?@BMIXvOtXw20+Avesso---Kelce-Moraes

http://www.hosla.com/index.cfm?method=watch_video&searchvideo=Avesso

http://www.berm.co.nz/cgi-bin/video/play.cgi?BMIXvOtXw20

com a imagem abaixo:





publicado por Magaly Magalhães às 9:09 PM
23.6.07
 

Meguinha, sei que vai gostar.
Com meu bem-querer


publicado por Magaly Magalhães às 11:58 AM

 


THE FLY

Litle fly,
Thy summer´s play
My thoughtless hand
Has brushed away

Am not I
A fly like thee?
Or art not thou
A man like me?

For I dance
And drink and sing,
Till some blind hand
Shall brush my wing.

If thought is life
And strength and breath,
And the want
Of thought is death,

Then am I
A happy fly
If I live
Or if I die.

WILLIAM BLAKE



Para você, minha amiga Meg, que ama Blake, que ama anatureza, que ama a vida, que merece toda a felicidade do mundo

FELIZ ANIVERSÁRIO!

publicado por Magaly Magalhães às 11:42 AM
22.6.07
 

Uma voz que se impôs e deixou grande saudade


publicado por Magaly Magalhães às 12:06 AM
21.6.07
 

Que singeleza de música e letra!


publicado por Magaly Magalhães às 11:19 PM

 
Oil Paintings Classic Figures - Portrait

Eu, pensando...

Chegou a hora do post da 3ª semana do mês e a minha cabeça, vazia, vazia.
Uma idéía me ocorreu. Fui à pasta Quarentena em Meus documentos e dei com um poema que fizera no começo de junho. Ali estava para ser visitado, revisitado, mexido, amaciado até pegar a forma final. Achei que já podia sair do forno.
E é isso que lhes venho oferecer com humildade um pensamento meu, arrumadinho em versos singelos, facilmente digeríveis


Este Insano Mundo

Soltas, voláteis, tantas as idéias.
Difícil aprisioná-las, contê-las.
Fugidias, não se deixam prender,
não se deixam enredar.

As palavras, gastas, vazias,
jazem sem fôlego, sem autenticidade,
à espera de uma centelha nova
que lhes instile força e energia.

Concede-nos, então, Senhor,
Ainda que fortuitamente,
o dom da poese, o espírito, a verve
a força, a inspiração do poeta.

E faze-nos tornar tais idéias
em palavras-verdade que, liberadas,
se espalhem, se expandam, abençoem,
curem este mundo atordoado, doente.

Rio, 09/06/2007

publicado por Magaly Magalhães às 10:42 PM
11.6.07
 

Marly de Oliveira


(De Flávia Magalhães)
Vamos falar de Marly de Oliveira?

Há poucos dias, lamentamos seu desaparecimento. Marly se foi na primeira sexta-feira de junho, deixando consternado o mundo literário .
Estamos aqui hoje por outra razão não menos importante: o dia de seu nascimento.
Nascida a 11 de junho de 1938, em Cachoeiro do Itapemirim, ES, Marly
deu à nossa poesia uma contribuição valiosa.
De linguagem substantiva, sua poesia é rica em conteúdo meditativo, em inquirições sobre o destino humano, em indagações sobre o sentido da vida.
Vejamos alguns de seus cristalinos poemas:


Não conheci o desterro

Não conheci o desterro,
mas sei a quanto obriga.
Vivo na minha terra,
embora desencontrada. Quem sabe
de mim, quem me ouve
o que não digo, quem segura
a rédea de meu sonho, permitindo
o risco da vertigem, o perigo
de conhecer o abismo?


Minha felicidade vem de quando estou só

Minha felicidade vem de quando estou só
e ninguém me interrompe no poema,
essa espécie de transfusão
do sangue para a palavra,
sem qualquer estratagema.
A palavra é meu rito, minha forma
de celebrar, investir, reivindicar:
a palavra é a minha verdade,
minha pena exposta sem humilhação
à leitura do outro,
hypocrite lecteur, mon semblable.


Eu tão prepositiva, desfaleço
Eu, tão prepositiva, desfaleço,
na contorção do que se me propõe:
o mundo não se esquiva à inquisição,
o medo não é bom amigo, o medo
indica a minha forma de não ver
a vã provocação.
Que estreito este caminho, que murado!
Tão pouco que eu ousasse e já seria
talvez o passo necessário
no sentido de ter ou de abster-me,
mas sempre um passo, um movimento,
a voz, um surdo grito, sussurrando
o enleio que o amor conhece,
entretecendo com a hera que cobre o corpo
a matéria do meu espírito,
o seu sigilo, a disputa, os meus dispersos sentidos.
Mutas vozes fizeram-se ouvir a respeito de Marly poeta.
Vejamos o que nos diz Donaldo Mello:

“Marly construiu sua poesia vivenciando as mais elevadas virtudes de persona: extrema simplicidade e singular humildade. A iluminar essas premissas, lancemos as luzes emanadas da indiscutível Clarice Lispector: ‘Trata-se de um dos maiores expoentes de nossa atual geração de poetas, que é rica em poesia (...) Basta, porém, ler Marly para admirá-la, respeitá-la e, o que é tão importante, amá-la”.

Dos textos que falam da poesia de Marly, de suas tendências poéticas, de seu enfrentamento com o mistério das coisas, libero pra vocês este aqui ,
de Felipe Fortuna, em Lavoura Arcaica

Finalizo com esta delicada jóia:

Parecia um pássaro


Parecia um pássaro, um frêmito
de folha, uma líbélula,
uma coisa evanescente
e volátil:
não era nada, um pensamento / de amor? /
que se ensaiou na sombra
e desapareceu qual rã.

publicado por Magaly Magalhães às 4:42 PM
2.6.07
 



Olhem o que achei em meus guardados! Um achado beleza!

E já que moro aqui, na Gávea, vou passar pra vocês o que de encantado tem a pedra que deu nome ao bairro.

Sinto não poder dar o crédito, é uma pena. Alguma notícia sobre a autoria do texto e fotos será bem-vinda.
O Mistério da Pedra da Gávea

Entre os bairros Barra da Tijuca e São Conrado, no Rio de Janeiro, a 842 metros acima do nível do mar, existe uma lendária montanha com a face de um gigante desconhecido que, com seus mistérios, encanta as pessoas que passam por ela.
Seu nome Gávea remonta à época do descobrimento, quando os portugueses que aqui chegaram notaram que ela era um observatório perfeito para controle das caravelas que se aproximassem.
Sua face parece uma figura esculpida e existem inscrições antigas em um de seus lados. Sua origem é objeto de discussão há anos, mas ninguém pode provar quem as fez e por quê, a não ser que se considere A Teoria da Tumba Fenícia.
Existe uma teoria, bastante difundida, de que a Pedra da Gávea seria a tumba de um rei fenício.
Tudo começa no século XIX. Algumas marcas na rocha chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, apesar de seu pai, D. João VI, rei de Portugal, já ter recebido um relatório de um padre falando sobre as marcas estranhas, anteriores a 1500.

Até 1839, pesquisas oficiais foram conduzidas e, no dia 23 de março, em sua 8° (oitava) seção extraordinária, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser extensamente analisada, tendo ordenado, então, o estudo do local e suas inscrições. Uma pequena comissão foi formada para estudar a rocha. 130 anos mais tarde, o jornal O Globo questionou a a tal comissão querendo saber se eles realmente haviam escalado a rocha, ou se eles simplesmente estudaram-na usando binóculos.

O relatório fornecido pelo grupo de pesquisa diz que eles viram as inscrições como também algumas depressões feitas pela natureza. No entanto, qualquer um que veja estas marcas de perto irá concordar que nenhum fenômeno natural poderia ter causado essas inscrições.
Após o primeiro relatório, ninguém voltou a falar oficialmente sobre a Pedra até 1931, quando um grupo de excursionistas formou uma expedição para achar a tumba de um rei fenício que subiu ao trono em 856 a.C. Algumas escavações amadoras foram feitas sem sucesso. Dois anos depois, em 1933, um grupo de escaladas do Rio de Janeiro organizou uma expedição gigantesca com 85 membros, com a participação do professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra "in loco" sobre a Cabeça do Imperador e suas origens.
Em 20 de janeiro de 1937, este mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um número ainda maior de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos da cabeça até o topo, usando cordas. Esta foi a primeira vez que alguém explorava aquela parte da rocha depois dos fenícios, se a lenda está correta.
Segundo um artigo escrito em 1956, o Centro de Excursionismo Brasileiro conquistou, em 1946, a orelha direita da cabeça, a qual está localizada a uma inclinação de 80 graus do chão e em lugar muito difícil de chegar. Qualquer erro redundaria numa queda fatal de 20 metros de altura. Esta primeira escalada no lado oeste, apesar de quase vertical, foi feita virtualmente à unha. Ali, na orelha, há a entrada para uma gruta que leva a uma longa e estreita caverna interna que vai até ao outro lado da pedra
Em 1972, escaladores da Equipe Neblina escalaram o Paredão do Escaravelho - a parede do lado leste da cabeça - e cruzaram com as inscrições que estão a 30 metros abaixo do topo, em lugar de acesso muito difícil. Apesar de o Rio ter uma taxa anual de chuvas muito alta, as inscrições ainda se conservavam quase intactas.
Em 1963, um arqueólogo e professor de habilidade científica, chamado Bernardo A. Silva Ramos, traduziu-as como:
LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT
Que lidas ao contrário:
TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL
Ou:
TIRO, FENÍCIA, BADEZIR PRIMOGÊNITO DE JETHBAAL

Sinais que levam às muitas estórias sobre a pedra:

A grande cabeça com dois olhos (não muito profundos e sem ligação entre eles) e as orelhas;

as enormes pedras no topo da cabeça que lembram um tipo de coroa ou adorno;
uma enorme cavidade na forma de um portal na parte nordeste da cabeça com 15 metros de altura , 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
um observatório na parte sudeste como um dólmen, contendo algumas marcas;
um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
as famosas e controversas inscrições no lado da rocha;
algumas outras inscrições lembrando cobras, raios-solares etc, espalhadas pelo topo da montanha;

o local de um suposto nariz, que teria caído já algum tempo.


Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no Rio afirmou: "É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca". (O GLOBO)
Hoje já se sabe que em 856 a.C., Badezir tomou o lugar de seu pai no trono real de Tiro.

Será a Pedra da Gávea o túmulo deste rei?
Segundo consta, outros túmulos fenícios que foram encontrados em Niterói, Campos e Tijuca sugerem que esse povo realmente esteve aqui. Em uma ilha na costa do Estado da Paraíba, foram encontradas pedras e ruínas de um castelo antigo com quartos enormes, diversos corredores e passagens.
De acordo com alguns especialistas, o castelo seria uma relíquia deixada pelos fenícios, apesar de haver pessoas que contextem essa teoria.
Robert Frank Marx, um arqueólogo americano interessado em descobrir provas de navegantes pré-colombianos no Brasil, começou em outubro de 1982, uma série de mergulhos na Baía de Guanabara. Ele queria achar um navio fenício afundado e provar que a costa do Brasil foi, em épocas remotas, visitada por civilizações orientais. Apesar de não achar tal embarcação, o que ele encontrou pode ser considerado um tesouro valioso.
Sobre esta experiência, O GLOBO publicou na ocasião:
"O caso dos vasos fenícios da Baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e seu achado só foi revelado um ano depois, em 1978, com vagas informações. O nome do mergulhador que achou as doze peças arqueológicas só foi revelado posteriormente, depois de uma conferência no Museu Marinho, pelo presidente da Associação Profissional para Atividades Sub-Aquáticas, Raul Cerqueira."
Três vasos foram encontrados. Um permaneceu com José Roberto Teixeira, o mergulhador que encontrou os vasos e os outros dois foram para a Marinha. As peças com capacidade para armazenar 36 litros, estão sob a guarda do governo brasileiro em uma localidade desconhecida.
Existe uma gruta tipo sifão na parte onde o maciço toca o mar, com a face abobadada acima do mar e com ventilação natural, onde se encontra uma escadaria em sentido ascencional, que. segundo consta, levaria ao interior da Pedra.
O caso mais conhecido referente a esta escadaria é o de dois rapazes que faziam caça submarina e, ao encontrarem a entrada para esta gruta, resolveram entrar. Decidiram subir os degraus da escadaria e a última coisa de que se lembram é de terem perdido os sentidos. Quando acordaram, estavam no topo da pedra a 842 metros de altitude.

Se a Pedra da Gávea representa a cabeça de algum tipo de esfinge, onde estaria o resto de seu corpo? Alguns estudiosos afirmam que o morro do Pão de Açúcar representa os seus pés.


E para aqueles que não se contentam com pouco, o pé da esfinge tem uma tatuagem.


***

E aí? Conheciam a lenda? Comentem, contem histórias afins. Vou adorar.

publicado por Magaly Magalhães às 5:29 PM