Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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Design de
Rossana Fischer










23.10.04
 
Apples and Grapes
Claude Monet
http://www.wholesaleoilpainting.com




Amigos da blogosfera


Acho-me, neste momento, com necessidade de voltar-me quase que exclusivamente para a família. Há deveres inadiáveis que me mobilizam e fazem com que eu me despeça por algum tempo desse nosso convívio tão gostoso. Sempre que possa, darei uma olhadinha nos blogs mais chegados para saber como vocês estão e, quem sabe, fazer um comentário aqui e ali. É difícil interromper esse contacto desde que o blog já faz parte de nosso *metabolismo*. Estimo que minha ausência seja de poucos meses e que, em breve, estejamos vivendo um reencontro.
Assim é que, deixando a todos um abraço amigo, já começo a curtir o peso do afastamento.
Bloguem-se com carinho e isenção. Até um dia.
Magaly

publicado por Magaly Magalhães às 11:46 PM
15.10.04
 
Paisagem, de Aldemir Mendes
http://www.pinturasbrasileiras.com


Estou meio distante de mim hoje. Que tal poemas leves de poetas queridos?

TEMA E VOLTAS

Manuel Bandeira

Mas para quê
Tanto sofrimento,
Se nos céus há o lento
Deslizar da noite?

Mas para quê
Tanto sofrimento,
Se lá fora o vento
É um canto na noite?

Mas para quê
Tanto sofrimento
Se agora, ao relento,
Cheira a flor da noite?

Mas para quê
Tanto sofrimento
Se o meu pensamento
É livre na noite?


IDÍLIO
Florbela Espanca

Um idílio passou à minha rua
Ontem a horas mortas e caladas,
Ele e Ela passaram de mãos dadas,
Mais brancos que a própria luz da lua.

Passaram ao clarão do amor primeiro,
Olhos nos olhos cheios de luar.
E no seio da noite aquele olhar
Par´cia encher de sol o mundo inteiro!

E Deus mandou que a terra se calasse,
Que ouvisse os passos deles, que escutasse
Como o amor caminha devagar...

Era a terra calada como um monge...
E os passos deles ao perder-se ao longe,
O coração da noite a palpitar!...



TRÂNSITO
Cecília Meireles

Tal qual me vês.
há séculos em mim:
números, nomes, o lugar dos mundos
e o poder do sem-fim.

Inútil perguntar
por palavras que disse:
histórias vãs de circunstância,
coisas de desespero ou de meiguice.

(Mísera concessão,
no trajeto que faço:
postal de viagem, endereço efêmero,
álibi para a sombra do meu passo...)

Começo mais além:
onde tudo isso acaba, e é solidão.
Onde se abraçam terra e céu, caladamente,
e nada precisa de explicação...


publicado por Magaly Magalhães às 11:38 PM
7.10.04
 
FLORES, de Clovis Graciano
Óleo sobre tela
http://www.pinturabrasileira.com



O SUBROSA NOSSO DE CADA DIA

Fechou-se em si mesmo, como a flor que lhe emprestou o nome, cumprida a tarefa de orientar, informar, captar talentos, espalhar conhecimento e beleza. Mas não se engaiolou, vai continuar receptivo, atendendo a quem vier beber em sua fonte, como um arquivo vivo de sabedoria, de espectro tão abrangente quanto fascinante.
Este é o blog que fez história e que será fonte permanente de inspiração de todo blogueiro clarividente. Este é o blog de Maria Elisa Guimarães, nossa iluminada e querida Meg.
Nossa amiga retira-se de cena com a glória dos que sabem servir, dos que conhecem a alma humana e não se poupam e dividem-se e doam-se.
Com um filosófico olhar sobre os diversos aspectos da vida, Meg tem sido preceptora, amiga, confidente, irradiando simpatia, entusiasmo, ânimo renovado em tudo o que põe em prática com sua dinamicidade e seu infalível bom-humor. E, acima de tudo com AMOR e com extremo respeito pelo outro. Meg, nós a respeitamos e a amamos com muita ternura.

Para você, Meg:

MEDITANDO

Cá estou, a meditar,
a tentar passar a limpo
traços, riscos, rabiscos,
dores, pendores, amores.


Traços luzentes, cinzentos,
coloridos, doloridos,
embaçados pelo tempo,
esvaziados... queridos...


Resta uma saudade fluida
a fertilizar a alma,
a contornar o desânimo,
a recuperar a calma.


Eis-me meditando ainda.
Desses prováveis resgates
a novos possíveis embates:
Deixar a tarefa finda.

2001
Rio


publicado por Magaly Magalhães às 11:40 PM