Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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6.7.02
 
Hoje, novamente, uma homenagem a uma outra amiga poeta.

Silêncio

Leda Motta

Raios de lua na noite do céu.
Lua alta, lua prateada,
lua de luz cama, fria.
Lá fora o silêncio em contraste.
Sim, o contraste do silêncio...
Porque nem sempre o silêncio é calma,
nem sempre o silêncio é paz.
Há sempre vozes.
A voz da consciência
a murmurar ou gritar no silêncio,
ou a do coração
sussurrando amores, saudades, esperanças,
desejos e sonhos
Às vezes, uma melodia ou um poema...
a encher de sons a solidão do silêncio.
Silêncio...
Ah! a tortura - ou o prazer? -
das vozes do silêncio
- ou do silêncio das vozes?


Já é madrugada. Vamos aproveitar o silêncio evocado e decantado pela fina sensibilidade de minha amiga e preparar corpo e alma para mais um dia em nossas vidas. Até mais.



publicado por Magaly Magalhães às 2:07 AM
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