Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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Design de
Rossana Fischer










10.7.02
 
Muita ocupação não planejada. Resultado: falta de flexibilidade, dificuldade em cumprir objetivos.Como sei que leitor blogueiro,
por natureza, é tolerante, aqui estou para tentar conversar um pouco.
Volto ao tema que me tem preocupado e, acredito, tem tirado a sensação de segurança de muita gente - nossa exposição a atos de violência.
Já observaram como o ato de sair à rua tornou-se traumático? Há que levar uns trocados em lugar estratégico para o caso de assalto, tendo-se que produzir um sistema seguro para salvaguardar talões de cheque, cartões, documentos, dinheiro em espécie.
Ao entrar em um edifício ou sair dele, até mesmo o seu próprio, examinar o ambiente em volta para ver se há pesssoas em atitude suspeita. E, se tiver a infelicidade de ser abordada por um marginal, ter a sabedoria de não dar margem a ímpetos de indignação para não correr riscos maiores. Enfim, um sem número de gestos, cuidados, atitudes que desgastam a paciência e capacidade de tolerância - vida artificial e perigosa.
Será que vamos ter que conviver com este estado de coisas indefinidamente? Nada tem logrado conter esta onda de brutalidade. Há a repressão pelas autoridades competentes, há o serviço das Ongs, há o louvável trabalho de grupos religiosos , mas nenhum resultado palpável.
Não seria o caso de a sociedade toda motivar-se e começar a trabalhar em todas as posições para deter o avanço desses desregramentos? Cada um fazendo algo, dentro de suas qualificações, procurando pelo menos devolver à população excluída o sentido de dignidade pessoal.
É uma tarefa muito difícil, mas vale a pena tentar. Sugestões são aceitas.

Tenho uma linda poesia para hoje, de um autor amazonense - Thiago de Mello. Poesia com força de rio gigante, impetuoso .


A APRENDIZAGEM AMARGA


Chega um dia em que o dia se termina
antes que a noite caia inteiramente.
Chega um dia em que a mão, já no caminho,
de repente se esquece de seu gesto.
Chega um dia em que a lenha já não chega
para acender o fogo da lareira.
Chega um dia em que o amor, que era infinito,
de repente se acaba, de repente.
Força é saber amar doce e constante
com o encanto de rosa alta na haste,
para que o amor ferido não se acabe
na eternidade amarga de um instante.


Espero que se emocionem e aguardem com carinho o próximo poema.Até amanhã.


publicado por Magaly Magalhães às 2:39 AM
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