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Design de
Rossana Fischer
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20.7.02
Saí do incêndio, das chamas, em que me meti.Vou voltar ao menos apelativo. Irei aos poucos. Brevemente, terei capacidade de exibir cores, links atraentes, figuras, fotos, até um som enfeitando meu diário, mas preciso estudar um pouco mais. Esperemos.
Hoje, estou a zero, não li jornal, não assisti a noticiários na TV, não encontrei amigos nem parentes, estou com o apartamento em obra e só as batidas de marreta do dia inteiro permanecem troando na minha cabeça. Um dia neutro na acepção da palavra. Há, porém, como compensar tudo isto de maneira suave e agradável. É só recorrer ao meu arsenal de trovas, versos, cantares e cantigas, a assuntos relacionados ao mundo da poesia, onde moram as mais lindas fantasias, as verdades mais profundas, os mais suspirosos ais, os amores perfeitos e imperfeitos, a transcendência.
Abri a esmo um livro de Mário Faustino (dos Santos e Silva), piauiense, jornalista, professor, crítico de poesia, funcionário da ONU, tudo isto dentro dos 32 anos de vida a que teve direito. Viajando para o exterior a fim de escrever reportagens especiais sobre Cuba, México e Estados Unidos, para o Jornal do Brasil, o avião que o transportava explodiu perto de Lima, caindo sobre o Cerro de las Cruces, nos Andes. Era o dia 27 de novembro de 1962.
APELO DE TERESÓPOLIS
Raiz da serra,
raiz da serra
na raiz do ser
está o mal.
Botão da rosa
botão da coisa
borbotões de sangue;
o mangue,
este é o mal.
Cimo de cerro
no imo do ermo
rasteja o erro
Nu.
Neste dedo.
A lousa
raiada de restos.
---Pão
para os que sobrevivem!
Lá
é rara a que sempre vive.
Tomba
a cara entre a lide e a vide ---
O sal da terra.
---(A leste , o mar.)
O ser enfermo.
Resto
---"Que resta de teu filho?
As pombas
ímpares
hoje se odeiam.
O sal, a serra a sul o mangue ---
Longe se ateia
vasto rastilho:
voz que reclama
raiz da serra
na foz da chama
rosa de sangue
na luz da lama
cimo de cerro
no limo do erro
voz que proclama
---Não há bombas
limpas.
publicado
por Magaly Magalhães às 1:30 AM
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