Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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28.8.02
 
>"Cidade de Deus" desmascara nossa crueldade
Este é o título da crônica de hoje do Segundo Caderno de O Globo. A palavra corajosa de Arnaldo Jabor fazendo eco ao grito de denúncia que é o filme "Cidade de Deus".
O cronista diz verdades que espantam e que doem, como podemos verificar em passagens como: "Enquanto a miséria era dócil, ninguém se preocupava com ela." "Os pobres pareciam não ter vida interior". "Mas a TV, a comunicação democratizante do consumo faz surgir uma massa miserável, mas desejante." "A indústria cultural estimulou o desejo, e a cocaína e o tráfico de armas trouxeram os meios para a sua possível realização."

Jabor continua seu libelo mostrando, energicamente, que não estamos preparados para resolver a tragédia social que nos atinge.

No filme, estão "visíveis todas as pistas de nosso caos que levam à sordidez das classes dominantes, às mentiras políticas, às falsas bondades, aos retóricos ideais nacionais."


E termina dizendo que" "Cidade de Deus" vai ser sucesso planetário e vai revelar para sempre nosso segredo: somos um dos países mais cruéis do mundo."


Que sufoco!



Urgente! Um poeminha, uma cantiga ( menos de ninar - é hora de reação, de ajuda, de compromisso por uma reestruturação social)
Cecília é doce e intimista. Recorramos a ela .

Canção do Caminho

Por aqui vou sem programa,
sem rumo,
sem nenhum itinerário.
O destino de quem ama
é vário,
como o trajeto do fumo.

Minha canção vai comigo,
Vai doce.
Tão sereno é o seu compasso
que penso em ti, meu amigo,
- Se fosse,
Em vez da canção, teu braço!

Ah! mas logo ali adiante
- tão perto! -
acaba-se a terra bela.
Para ests pequeno instante,
decerto,
é melhor ir só com ela.

(Isto são coisas que digo,
que invento,
para achar a vida boa...
A canção que vai comigo
é a forma de esquecimento
do sonho sonhado à toa...)

Cecília Meireles


Até outro post.




publicado por Magaly Magalhães às 1:10 AM
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