Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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Rossana Fischer










8.8.02
 
Com saudades, de verdade. Refeita, vamos ao "papo" de hoje. De que falaremos? De busca? De amargura? De senilidade?
Olhem o que Adriana Nascimento diz sobre :

Busca
Procurei em muitas pessoas,
a sinceridade.
Mas não encontrei.
Talvez a encontre
em algum dicionário.

Agora, é Beatriz Barata quem produz:

Amargor
São tantas as dores,
tão poucos amores,
que eu choro, sim.
Mas quem vai ter
amor por mim?

E do peso da idade? Maurício Carneiro dá o tom com seu
Réquiem dos 50 anos
rusgas, rugas
rosto marcado
sinais senis

barba raspada
terno e gravata
drops de anis
...

volto espantalho
nada mais valho
no mercado de trabalho

E, para terminar, a alegre canção de Tatiana Marinho

Coração-Canção

Meu coração é uma canção
É o canto da sereia,
que tem medo da areia.
É o canto do infinito,
é o canto mais bonito.
É o canto do horizonte,
que lá amor tem de monte.
Esse canto é meu,
mas se quiser pode ser seu.

Por hoje é só. Fiz minhas as palavras dessa gente inspirada. "So long"...

publicado por Magaly Magalhães às 7:00 PM
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