online
envie-me um
Links:
Sub Rosa v.2
Meg
Xico
Cora Ronai
Flavia
Divagando
Carminha
Subrosa
Claudio Rubio
Lou
Laurinha
Matusca
Suely
Claudia Letti
Aninha Pontes
Valter Ferraz
Telinha
Giniki
Teruska
Helo
Fal
Dudi
Fer
Lord Broken Pottery
Nelson da praia
Marco
Arquimimo
Angela Scott
Dauro
Bia Badaud
Angela do Mexico
Andre Machado
Aurea Gouvea
Ruth Mezeck
Ronize Aline
Ane Aguirre
Elis Monteiro
Cath
Wumanity
Telhado de Vidro
Beth
Milton Ribeiro
Stella
Veronica
Renata
Lucia
Thata
Zadig
Lamenha
annemsens
Cesar Miranda
Paulo Jose Miranda
Eiichi
Li Stoducto
Stella Ramos Santos
Arquivos
junho 2002
julho 2002
agosto 2002
setembro 2002
outubro 2002
novembro 2002
dezembro 2002
janeiro 2003
fevereiro 2003
março 2003
abril 2003
maio 2003
junho 2003
julho 2003
agosto 2003
setembro 2003
outubro 2003
novembro 2003
dezembro 2003
janeiro 2004
fevereiro 2004
março 2004
abril 2004
maio 2004
junho 2004
julho 2004
agosto 2004
setembro 2004
outubro 2004
dezembro 2004
janeiro 2005
fevereiro 2005
março 2005
abril 2005
maio 2005
junho 2005
julho 2005
agosto 2005
setembro 2005
outubro 2005
novembro 2005
dezembro 2005
janeiro 2006
fevereiro 2006
abril 2006
maio 2006
junho 2006
julho 2006
agosto 2006
setembro 2006
dezembro 2006
janeiro 2007
fevereiro 2007
maio 2007
junho 2007
julho 2007
agosto 2007
setembro 2007
Design de
Rossana Fischer
|
24.10.02
Novo pedido de desculpas. Ontem, 22 de outubro, aniversário de Mário Faustino. Venho homenageá-lo hoje.
Há quarenta anos, deploramos a perda deste jornalista (Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa), crítico de poesia, professor (Escola de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas), funcionário da ONU e, sobretudo, poeta, tendo escrito seus primeiros poemas aos 16 anos de idade.
Seu único livro de poesia - O Homem e sua Hora. Finou-se na madrugada de 27de outubro de 1962, aos 32 anos. A morte, que o poeta tanto cultuou, sobreveio instantânea e irreversível. O avião que o transportava para o exterior explodiu sobre o Cerro de las Cruces, nos Andes... e nos deixou em vigília que não se extingue. Uma imensa perda.
Em sua homenagem, seu poema :
CARPE DIEM
Que faço deste dia, que me adora?
Pegá-lo pela cauda, antes da hora
Vermelha de furtar-se ao meu festim?
Ou colocá-lo em música, em palavra,
Ou gravá-lo na pedra, que o sol lavra?
Força é guardá-lo em mim, que um dia assim
Tremenda noite deixa se ela ao leito
Da noite precedente o leva, feito
Escravo dessa fêmea a quem fugira
Por mim, por minha voz e minha lira.
(Mas já de sombras vejo que se cobre
Tão surdo ao sonho de ficar - tão nobre.
Já nele a luz, da lua - a morte - mora,
Da traição foi feito: vai-se embora.)
Termino esta homenagem transcrevendo um pequeno trecho de um artigo seu, de 1957, dirigido aos jovens poetas de ontem, ainda válido para os poetas de hoje e que terá validade para os poetas de amanhã :
"Que se procure fazer sempre o novo, o válido e que se considere a poesia como insubstituível forma de cultura, da qual depende, em boa parte, a vitalidade da língua, portanto do pensamento, portanto da nação."
Cumpri minha parte na dorida vigília. Deixo-os sob os efeitos de tão brilhante marcação rítmica.
Até breve.
publicado
por Magaly Magalhães às 12:20 AM
|