Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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Rossana Fischer










14.12.03
 
Gente! Fui lá nos comentários de Imagens & Palavras e concluí que, neste corrido mês de dezembro, não dá para esperar que os leitores num só post tenham que clicar em links pra ler algo além do que o post em que estão lhes oferece. Mas digo: vocês não sabem o que estão perdendo.
E como não quero que isto aconteça, partindo do fato de que as mini-estórias são realmente condensadas em pouquíssimos períodos, vou transcrevê-las aqui para facilitar a ação de vocês. Leiam-nas, opinem sobre elas nos comentários daqui mesmo, escolhendo a preferida e opcionalmente aplicando uma nota de 1 a 5.

3 narrativas de ELSA L
ELSA L (Portugal)


01 - Estória do momento

Não há nada.
Nem os relógios que nos levam minutos, nem as medidas que nos separam. Nem os que nos amam, nem os que nos odeiam. Não há nada aqui que nos impeça nesses caminhos cruzados.
Só há estes dois corpos líquidos abraçados num encontro etéreo. Essa mistura coloidal que se completa.


02 - Sobre o tempo que passa

No fumo das velas que nos leva o tempo (ou na ponta do teu cigarro) tudo se esfuma, tudo se esvai, enquanto nós ficamos na espera constante desse hálito branco que nos teima em dar futuros dos passados que desejamos.


03 - Sozinha no Majestic

A temperatura do café desceu enquanto o cigarro se esfumou. Ela realmente não gostava de café. Nem de cigarros. Mas a tentativa de se distrair na cadência das notas sobre a coluna de fumo falhou. A espera deixava-a cada vez mais deserta naquele canto entre os espelhos velhos do Majestic.
Não deixava mais.
Quando sentiu o sopro da chuva que se escapava pela porta aberta, ele compreendeu: quem estava só era ele. Com Chopin.


E então? Vamos à leitura e à crítica? É um belo exercício. A gente absorve a idéia do outro, elabora-a, pensa-a, repensa-a e devolve-a. O resultado é um enriquecimento do próprio pensamento um alargamento de perspectivas.
Não deixem de colaborar. Cada um tem o que acrescentar sempre. Ora um detalhe ora uma idéia paralela.

************

E o desafio? Nenhum palpite? Está aí outra coisa em que posso ajudar. Vou adiantar detalhes da vida do autor, época em que atuou, caracteríticas de estilo ou de personalidade e espero que haja participação.

Pernambucano, nascido na segunda década do século passado, contemporâneo do poeta alagoano Ledo Ivo, fez carreira diplomática, tendo estado em Barcelona Londres, Sevilha, Marselha, Genebra, Berna, Assunção, Dacar.
Durante uma estada em Recife, fez uma pesquisa geográfico-sentimental do amado rio de sua infância - o Capibaribe - resultando daí seu longo poema O Rio

O reconhecimento de seu trabalho aconteceu com o poema dramático Morte e Vida Severina, de 1956, levado ao palco dez anos dpois e musicado por Chico Buarque de Holanda.

Ficou fácil agora? Então, a resposta é_______________________________

************

Refresco para os olhos. Adivinhem que lugar é este.


publicado por Magaly Magalhães às 12:16 AM
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