Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
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Design de
Rossana Fischer
22.1.04
DO ARBÍTRIO
Das estrias que a mão
esculpe
só o que brilha
sobrevive.
Nômade a manhã
despe o sol
à flor
da carne,
múltipla,
à vertigem da linguagem.
Não há comportas
nem caminhos
não há saaras
nem vienas
em tudo há rinhas
e arestas
de flores
e esquifes.
Em tudo entalha-se
ao revés
coisas que se mostram
e não se dão,
que só no verso vêem-se,
no
peeling
pelo avesso.
(Delitos que em seu exílio
transbordam de rubro
a lira,
resenham através do júbilo,
rasuram através da ira.)
sopra revanche de ritmos
no íntimo viés do não dito,
sopra o arbítrio dos dias.
DO SILÊNCIO
Para Jorge Wanderley
Não precisa de nós
o silêncio:
já possui sua coda
de música
muda:
secreta seita
em que se enreda
e se desnuda.
Não precisa do nosso
exaspero
nem do ruir
das coisas
físicas
sujeitas à limalha
e à ferrugem.
- Cantar é esculpir
rumores.
Imerso em nossa espera
o silêncio nos arresta
em sua forma
de estar ausente.
Dois poemas de SALGADO MARANHÃO do livro
SOL SANGÜÍNEO
publicado por Magaly Magalhães às
4:16 PM
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