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Design de
Rossana Fischer
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17.1.04
Voltando às publicações que têm sido feitas no Imagens e Palavras, eu já tive ocasião de falar que Meg está fazendo um trabalho amplo de divulgação de textos da melhor qualidade e do maior interesse pra quem quer ampliar seus horizontes literários.
O caminho para eles se encontra à esquerda, logo abaixo da imagem que encabeça o I&P, sob o título Os Melhores Textos Surgidos em Weblogs ou não.
Vimos, num primeiro lance, os pequenos contos de quatro semifinalistas: Irina Kowalski, Marli, Ovídio Dantelli e Elisa L. Oportunamente, haverá a continuidade dessas publicações. E, enquanto isso não acontece, Meg providenciará sempre uma entrevista interessante, ou uma cônica diferente, um prefácio notável, um texto sempre de qualidade para nosso gáudio e proveito.
O último veio em forma de entrevista – NO MÍNIMO (Rato de Livraria) por Flávio Pinheiro
Ex-Libris / MILTON HATOUM
Trata-se de um fenômeno . O entrevistado apresenta respostas ricas em indicação de títulos demonstrando conhecimento enciclopédico admirável.
O leitor só tem a ganhar: aprende, enriquece suas fontes de busca e ainda pode comentar o texto apresentado com liberdade e espírito crítico.
Vamos lá. A fonte de inspiração de Meg para esse trabalho de divulgação é sua imensa vontade de espalhar conhecimento, cumprindo sua vocação de mestra zelosa e guardiã de letras.
E por falar em Letras que remete a Linguagem, vamos nos deliciar com
VIDA TODA LINGUAGEM
de Mário Faustino
Vida toda linguagem,
frase perfeita sempre, talvez verso,
geralmente sem qualquer adjetivo,
coluna sem ornamento, geralmente partida.
Vida toda linguagem,
há entretanto um verbo, um verbo sempre, e um nome
aqui, ali, assegurando a perfeição
eterna do período, talvez verso,
interjetivo, verso, verso.
Vida toda linguagem,
feto sugando em língua compassiva
o sangue que criança espalhará – oh metáfora ativa!
leite jorrado em fonte adolescente,
sêmen de homens maduros, verbo, verbo.
Vida toda linguagem,
bem o conhecem velhos que repetem,
contra negras janelas, cintilantes imagens
que lhes estrelam turvas trajetórias.
Vida toda linguagem –
como todos sabemos
conjugar esses verbos, nomear
esses nomes:
amar, fazer, destruir,
homem, mulher e besta, diabo e anjo
e deus talvez, e nada.
Vida toda linguagem,
vida sempre perfeita,
imperfeitos somente os vocábulos mortos
com que um homem jovem, nos terraços do inverno, contra a chuva,
tenta fazê-la eterna – como se lhe faltasse
outra, imortal sintaxe
à vida que é perfeita
língua
eterna.
publicado
por Magaly Magalhães às 11:46 PM
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