Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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16.3.04
 
Este post é dedicado à nossa amiga Maria Elisa Guimarães.


Meg,
Estou repetindo, mas sei que você aprovará a repetição. Repetir, dizer de novo aquilo que nos alimenta o espírito é dar continuidade a um prazer, ao prazer inenarrável de absorver a essência do que diz um poeta como Mário Faustino, um de seus preferidos entre tantos que você tem elegido. Está aqui, Meg, e é lindo demais:

SONETO

Necessito de um ser, um ser humano
Que me envolva de ser
Contra o não ser universal, arcano
Impossível de ler

À luz da lua que ressarce o dano
Cruel de adormecer
A sós, à noite, ao pé do desumano
Desejo de morrer.

Necessito de um ser , de seu abraço
Escuro e palpitante
Necessito de um ser dormente e lasso

Contra meu ser arfante:
Necessito de um ser sendo ao meu lado
Um ser profundo e aberto, um ser amado.

******************

Outro poeta de quem você gosta muito também – Jorge de Lima.

Ora a musicalidade do poema da negrinha Fulô:

Ó Fulo? Ó Fulô?
Cadê meu lenço de rendas,
Cadê meu cinto, meu broche,
Cadê meu terço de ouro
Que teu Sinhô me mandou?
Ah! Foi você que roubou,
Ah! Foi você que roubou.
...

Ö Sinhô foi ver a negra
a levar couro do feitor.
A negra tirou a roupa,
O Sinhô disse: Fulô!
(Avista se escureceu
que nem a negra Fulô)
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
...

(Aqui , ele é o intérprete nativista do lirismo alagoano na mais pura expressão coloquial e tradicionalista).

Ora a cosmogonia de Invenção de Orfeu que se encerra com esta mensagem:

No momento de crer,
criando

Contra as forças da morte,
a fé

No momento da prece
orando
pela fé que perderam
os outros

No momento da fé
crivado
com umas setas de amor
às mãos
e os pés, e o lado esquerdo
Amém.

***************

Esperamos, Meg, que você volte o mais cedo possível para nós com sua alegria, disposição e dinamismo. Você, realmente, nos faz muita falta.

publicado por Magaly Magalhães às 1:40 AM
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