Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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Design de
Rossana Fischer










23.6.04
 


Roses in a Champagne Glass
Oil Painting
Edouard Manet

Este é um post especial, para uma pessoa especial, num dia especialíssimo. Isso mesmo, o dia em que nasceu Maria Elisa Guimarães, hoje, nossa Meg blogueira, nossa embaixadora nos domínios cibernéticos, nossa grande amiga virtual. A Meg que se inebria com a poesia de Mário Faustino, Jorge de Lima, Paul Celan, Dorothy Parker; que se encanta com a prosa de Benedito Nunes, Haroldo Maranhão, Guimarães Rosa (de quem carrega uma bela citação em seu e-mail); que vibra com Umberto Eco, Ítalo Calvino, Paulo Rónai e tantos nomes notáveis.
Falo também da Meg cinéfila, entusiasmada com Almodóvar e Tarantino; com Natasha Kinski, Gael, um imenso cortejo de diretores e atores antigos e atuais.
Falo de todas as facetas de sua irriquieta personalidade, do seu perfil de mestra e orientadora, de sua incomparável capacidade de fazer amigos, de sua elegante maneira de conviver virtualmente com pessoas tão diversas.
Dotada de uma personalidade incomum, Meg escreve seus posts com vivacidade, sabedoria e profundidade admiráveis. Seu espírito culto, seu amor às letras, sua agilidade de pensamento reflete-se no que produz, sempre presente a marca inconfundível de seu grande talento.

Feliz aniversário, caríssima amiga e mestra! Continue abrindo nossos olhos para horizontes renovados, com a nobreza de suas atitudes, dentro de seu destino talhado para amar incondicionalmente a palavra, a imagem, o ser humano.


Em sua homenagem, Meg:

OFERTA

Mário Faustino

Tremenda fortaleza traz consigo
A lúcida questão que me propõe
O olhar que algum olhar ofende, oprime;
Seja qual for o preço de teu reino
Levo comigo a glória de teu gesto
E o poder dessa idéia que te acende,
Brilha através de ti, te magnifica.

Assim a luz mais nobre paira em torno
De ti quando te voltas ao meu canto.
Assim a voz que abole a voz do mundo
E de outros mundos sopra sobre ti,
Transfigura o palor de teus augúrios,
O mitrado fulgor de tua fronte
E o cetro do teu torso que não dobram
Os desafios deles, seus insultos.

Porque só tu seguiste
Meu rastro de alegria;

Porque só tu soubeste
Despir todo disfarce;

Porque nenhum sepulcro
Pôde emprestar-te alvura

Meu herdeiro do verbo, dou-te o pássaro
De ferro que lavrei sobre a verdade
Da chama que por mim roubaste ao tempo.


Do LIVRO DE SONETOS

Jorge de Lima

Não procureis qualquer nexo naquilo
que os poetas pronunciam acordados,
pois eles vivem no âmbito intranqüilo
em que se agitam seres ignorados.

No meio de desertos habitados
só eles é que entendem o sigilo
dos que no mundo vivem sem asilo
parecendo com eles renegados.

Eles possuem, porém, milhões de antenas
distribuídas por todos os poros
aonde aportam do mundo suas penas.

São os que gritam quando tudo cala,
são os que vibram de si estranhos coros
para a fala de Deus que é sua fala.


UMA VEZ

Paul Celan

Uma vez
ouvi-o,
e ele lavava o mundo,
invisível, noite-adentro,
real.

Um e Infindo,
destruído,
eu-truído.

Luz havia. Salvação.


Meg, sei que falo pelo blogverso inteiro:

PARABÉNS PRA VOCÊ nesta data querida! Felicidades.

publicado por Magaly Magalhães às 12:06 AM
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