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Design de
Rossana Fischer
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21.4.05
www.wholesaleoilpainting.com
Novidade! Quem leu a Meg sabe. Em seu post do dia 19 pp, ela anunciou que o forte de agora são os microcontos e falou até em concurso, válido para blogueiros portugueses e brasileiros. Vão lá e confiram.
Já o Nemo Nox concebeu A Casa das Mil Portas onde apresenta uma bela safra de microcontos. Visitem-no também.
E se a onda é de microcontos, eu que sou de onda, entro na onda já, pois não? Aprontei estes que se seguem pra vocês. Espero que apontem as falhas que posso ter cometido. Divirtam-se, meninas e meninos!
a) Que fazer se a vida dobrou a esquina errada?
b) Ia falar o que sabia quando sobreveio o espanto. c) Ingênuo? De nascença? Passou a vida, não se deu conta.
d) Quem vem lá? Quem vem lá? Quem...? Pluft!... Pauleira!
e) Tinha que dar um jeito. Luz no fundo do vão. Gente, eureka! f) Nem tão soft, nem tão hard: a vida em branco não é tão rara.
g) Choro, choro convulso, desatado... Atoleiro e caos.
h) De corpo em corpo, de léu em léu, de céu em céu, o sítio definitivo.
i) Ausência no ar. Silêncio fragilizante. Não vá, não agora!
j) Enfiou o boné até os olhos, cortou a rua, sumiu entre pneus.
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Hoje, data histórica, por que não aproveitar o fato para me pôr em dia com a publicação de poemas?
ROMANCE LXII OU DO BÊBEDO DESCRENTE
Vi o penitente de corda ao pescoço. A morte era o menos: mais era o alvoroço. Se morrer é triste, por que tanta gente vinha pela rua com cara contente?
(Ai, Deus, homens, reis, rainhas... Eu vi a forca... e voltei Os paus vermelhos que tinha!) (...)
Parecia um santo, de mãos amarradas, no meio de cruzes, bandeiras e espadas. *Se aquela sentença já se conhecia, por que retardaram a sua agonia?*
(Não soube. Ninguém sabia.)
Traziam-lhe cestas de doce e de vinho para ganhar forças naquele caminho. *Se era condenado e iam dar-lhe a morte, por que ainda queriam que morresse forte?*
(Ninguém sabia. Não sei.)
Não era uma festa. Não era um enterro. Não era verdade e não era um erro. *Então por que se ouvem salmo e ladainha, se tudo é vontade da nossa Rainha?*
(Deus, homens, rainhas, reis... Que grande desgraça a minha! *Nunca vos entenderei!*)
Cecília Meireles, *Romanceiro da Inconfidência* / Rio de Janeiro / Nova Fronteira / 1989.
Tela de Portinari retratando o esquartejamento de Tiradentes
publicado
por Magaly Magalhães às 10:37 PM
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