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Design de
Rossana Fischer
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2.5.06
AS FOLHAS DA ÁRVORE DE BUDA
Arte digital: FLÁVIA
Numa situação limite, nos idos de 99:
EU LHE PEÇO
Fique comigo como se o tempo da gente não fosse acabar
Agarre-se a mim como se a eternidade pudesse esperar
Não vá sem mim eu lhe peço vamos juntinhos também para lá
Na ocasião, meus dias eram de tormento e incerteza :
HOJE
Já não sonho, minha luz ofuscou-se. Dia claro, é noite em mim. Tensões me cingem, me constringem. E me restringem a um ponto baço, lasso bagaço sem graça de uma vida que poderia ter sido, mas não foi.
Meditei muito na ocasião, sobre o estado de espírito em que me encontrava e pensei melhor:
AMANHÃ...
*... será outro dia ...*
Clichê, sim, mas com conteúdo estimulante, capaz de identificar fragilidades, injustiças, incoerências. O amanhã é sempre novo, é a esperança para aquele que viveu, mas não se deu, que amou sem se doar, que dividiu, mas não somou e quer tentar mais, quer aprender a ser GENTE
Hoje, sete anos depois, veio o irremediável: a perda palpável, suas dores, as cabíveis considerações em torno, a infalível entrega à dor, a lassidão subseqüente, e finalmente, a reação por razões de foro íntimo humanas e religiosas.
O que lhes posso oferecer em matéria de reflexão:
ALVITRE
Não sonhe, viva Não deseje, vá buscar O caminho é longo? Encurte-o O tempo é pouco? Expanda-o Os recursos são parcos? Crie-os Não esmoreça, não duvide, não desista! A vontade é seu único motor A persistência, sua única arma A determinação, sua única força A fé em Deus, toda a sua razão de ser e de superar-se...
OBS: Uma promessa que vou procurar cumprir com todo cuidado:
Isto é o introito de uma volta aos posts. Lavada a alma, juro que procurarei ser a companheira normal que tenho sido até agora. Não muito assídua no começo, mas esforçando-me por atingir um ritmo razoável.
Aproveito para reiterar meu profundo sentimento de respeito a todos os que vieram em meu apoio e têm contribuído para a gradativa restauração da minha paz íntima.
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Nota oportuna:
No dia 2 de maio de 1519, morria o grande gênio do Renascimento, Leonardo da Vinci, cujo féretro foi seguido por sessenta mendigos de acordo com seu desejo expresso.
publicado
por Magaly Magalhães às 10:37 PM
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