| Divulgar
idéias próprias, combater o discurso invertido corrente,
aprender a dividir, expor sentimentos, trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta. |
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23.8.06   REFLEXOS DO CONCURSO DE TROVAS Alzira Dall Agnoll, a nossa 3ª classificada, deu uma linda formatação à sua trova Secundou-a com bela e delicada imagem acompanhada de uma bonita melodia, mais movimento. Pena que eu não possa reproduzi-la aqui. Fica a imagem estática e não esqueçam de clicar em cima para uma melhor visualização. Por sua vez, o nosso 1º colocado, António Zumaia (nome artístico de António Lopes Ferreira) fez trabalho idêntico em termos de criação com imagem, texto, som e movimento, compondo graciosas glosas para as quais tomou como mote uma outra trova de Alzira. Vejam no alto a imagem e cliquem nela. Trova de ALZIRA : SETE MARES Pescador de sete mares? Pescador de sete luas? Se nas ondas tu me achares, Levarei saudades tuas. Glosando Alzira António Zumaia Pescador de sete mares Por sete mares eu andei; Foi tempestades? azares. Mas nos mares te encontrei. Procurei-te entre as estrelas, Pescador de sete luas. Longas redes quis tecê-las, com estas mãos que são tuas. Lancei ao mundo olhares e parei no doce mar. Se nas ondas tu me achares, Estarei pronto para amar. Foi divina a minha dor, ver-te entre estrelas nuas. Se não me deres teu amor; Levarei saudades tuas! Vêem a evolução da glosa? Cada verso da trova apresentada vai permanecer no lugar em que foi exibido, mas servindo de mote para uma nova trova. Interessante , não é mesmo? Bom para exercitar, não? Mas deixem-me voltar e vamos glosar à vontade. Algumas trovas que se realçaram entre as trovas apresentadas: Sou malandro, mas decente Cavo a vida honestamente A tirar o que outra gente Não me dá como presente Stella Lestal Descaminhos não conheço e não me importo com isso. Por mim prefiro caminhos Que me levem ao paraíso Maria Antônia Bouzón Palavras sábias, as tuas Só tentativas as minhas Mas com amor dou o meu jeito De pô-as em quuatro linhas. Maria Luísa de Magalhães Barbosa Nasci numa terra torta Submerso em rio de gente Preso numa face morta Eu vivo na alma que sente Ana Cândido A saudade é o pão do exílio Sempre à mesa a qualquer hora Se me canso do martírio Junto as trouxas, vou-me embora! HeloísaAndrade de Paula Muitas outras poderiam estar aqui pela graça e sonoridade. Todas as trovas estâo num nível apreciável. Quem sabe, outra hora estarei revendo-as e publicando as que ficaram. Por ora, deixo vocês descansando e se mobilizando para outros afazeres bloguísticos. Palavra final: OBRIGADA! publicado por Magaly Magalhães às 12:39 PM
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