Divulgar
idéias próprias, combater o discurso invertido corrente,
aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste
veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
SEM IMAGEM, SEM TEXTO, SEM O MERECIDO CAPRICHO, MAS COM TODO O MEU AFETO E CARINHO:
FELIZ P�SCOA! FELIZ P�SCOA! FELIZ P�SCOA!
publicado
por Magaly Magalhães às 9:11 PM
18.3.05
Estou aqui depois de uma luta por um tempinho livre para postar. N�o gosto de intervalos grandes, mas � como � poss�vel por enquanto. Isso me leva a posts fragmentados. Os assuntos se acumulam e a gente n�o quer ignor�-los. Foi assim que deixei de referenciar a morte do C�sar Lattes, cuja cobertura por Meg, no entanto, foi sensacional j� que gerou um debate que fluiu consistente e esclarecedor e, na mais completa ordem, na mais absoluta paz. Vejam no Subrosa, post de 8 de mar�o, e deliciem-se com as argumenta��es dos dois contendores Cath (doutora em f�sica, residente nos EEUU) e Smart
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Outro assunto � o referente ao show da cantora DONA INAH em Paris
LA REINE DU SAMBA DE S�O PAULO BRESIL EN FRANCE FESTIVAL DE L'IMAGINAIRE.
DONA INAH, a cantora paulistana ir� fazer em Paris, o show "Reine du samba de S�o Paulo" nos pr�ximos dias 24, 25 e 26 de mar�o, �s 20h30 no palco da Maison des Cultures du Monde durante o IX Festival de L'Imaginaire.
O show est� vinculado � programa��o oficial do ano do Brasil na Fran�a. No dia 15 pp., ela se apresentou na capital paulistana com muito sucesso. Ei-la:
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Agora, um deslumbramento meu: um c�u aberto que minha amiga do cora��o, a nossa blogueira maior, Meg, me proporcionou ao oferecer-me o �ltimo volume de CADERNOS DE LITERATURA BRASILEIRA / INSTITUTO MOREIRA SALLES, CLARICE LISPECTOR. O livro, editado com capricho, em excelente papel e com o rosto de Clarice estampado na capa em fundo preto, cobre rigorosamente toda a tajet�ria da escritora, detalhando sua vida, esmiu�ando sua obra. � muita beleza, beleza soberba! Na parte final, encontramos uma s�rie de ensaios de nomes de valor no meio liter�rio, a saber: REVELA��O DO NOME, de Carlos Mendes Sousa, professor de literatura brasileira na Universidade do Minho; BESTI�RIO, de Silviano Santiago,ficcionista, poeta, ensa�sta e cr�tico liter�rio; BICHOS E FLORES DA ADVERSIDADE, de Vilma Ar�as, titular de literatura brasileira da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); UMA CADEIRA E DUAS MA��S: PRESEN�A JUDAICA NO TEXTO CLARICIANO, de Berta Waldman, professora de literatura hebraica na Universidade de S�o Paulo e de teoria liter�ria e literatura brasileira na Unicamp; NO TERRIT�RIO DAS PULS�ES, de Yudith Rosenbaum, psic�loga e professora de literatura brasileira na Universidade de S�o Paulo; UMA METAAF�SICA DA MAT�RIA OU UMA PO�TICA DO CORPO, de Olga de S�, mestre em teoria liter�ria e doutora em comunica��o e semi�tica; e A NARRA��O DESARVORADA, de Benedito Nunes, formado em direito pela Universidade do Par� de onde foi professor e fundador do curso de filosofia, com especializa��o nessa �rea na Sorbonne e no Coll�ge de France. � autor de O DRAMA DA LINGUAGEM: UMA LEITURA DE CLARICE LISPECTOR.
Meg, estou no c�u, conheci o c�u, � lindo!
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Refer�ncia especial tamb�m ao ador�vel gesto com que o caro companheiro Milton Ribeiro me brindou ao mandar-me de Porto Alegre quatro discos contendo as pe�as que comp�em a obra de BACH, intitulada CRAVO BEM TEMPERADO, executadas pelo renomado artista DANIEL CHORZEMPA. Ouvir os m�dulos que performam os quatro CDs corresponde a uma viagem ao reino do divino tal a precis�o dos sons, das vozes que dialogam o tempo todo e se casam e se harmonizam de modo fant�stico, levando o ouvinte a um estado de transe emocional.
Coisas que n�o cabem num agradecimento formal e que se traduzem em ato de aceita��o, de correspond�ncia de sentimentos.
Transcrevo aqui o poema com que MURILO MENDES exalta a excel�ncia do som bachiano e que j� havia enviado ao amigo M�lton por antecipa��o, num coment�rio em seu blog:
MURILOGRAMA A JO�O SEBASTIAN BACH
Jo�o Sebasti�o mete o som na m�o Jo�o Sebasti�o mete o sol na m�o Jo�o Sebasti�o martelando o �rg�o Jo�o Sebasti�o espaventa o g�rg�o Jo�o Sebasti�o temperando o cravo Jo�o Sebasti�o tolhe-nos o cravo Jo�o Sebasti�o restaurando Orfeu Jo�o Sebasti�o mestre vosso e meu Jo�o Sebasti�o tua vontade louvo Jo�o Sebasti�o movimento novo Jo�o Sebasti�o pule apura poda Jo�o Sebasti�o roda roda roda Jo�o Sebasti�o ouvido da Paix�o Jo�o Sebasti�o esfera em rota��o
M�lton, continuo no c�u. Esta m�sica � dos c�us!
publicado
por Magaly Magalhães às 2:50 PM
8.3.05
Clarice Lispector
O dia seguinte... O dia seguinte � de elucubra��es sobre o andamento da vida, de avalia��o das emo��es experimentadas na v�spera, de considera��o de quanto essas manifesta��es de apre�o e simpatia calam em nosso �ntimo e nos servem de incentivo para a etapa seguinte da vida que continua. Assim, quero dizer a todos que me visitaram, que se manifestaram nos comments, que me cobriram de carinho, que enfim apoiaram minha brincadeira com esp�rito tamb�m l�dico e saud�vel, que me sinto agora bem mais mo�a, leve, alegre e estimulada. A todos, o meu muito obrigada com muitos abra�os.
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Hoje, 8 de mar�o, vivemos o dia dedicado � mulher, como � de conhecimento de todos, relembrado pela imprensa falada e escrita, pela Internet, por todos os meios de comunica��o. A raz�o da escolha desse dia j� deve ser conhecida por muitos. De qualquer maneira, n�o me custa transcrever um trecho referente ao assunto para aqueles que n�o t�m ci�ncia do fato:
* O dia 8 de Mar�o �, desde 1975, comemorado pelas Na��es Unidas como Dia Internacional da Mulher Neste dia, do ano de 1857, as oper�rias t�xteis de uma f�brica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a f�brica, para reivindicarem a redu��o de um hor�rio de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas oper�rias, que recebiam menos de um ter�o do sal�rio dos homens, foram fechadas na f�brica onde, entretanto, se declarara um inc�ndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League. Esta associa��o tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condi��es de trabalho. Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as oper�rias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "P�o e Rosas", em que o p�o simbolizava a estabilidade econ�mica e as rosas uma melhor qualidade de vida. Em 1910, numa confer�ncia internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem �quelas mulheres, comemorar o 8 de Mar�o como Dia Internacional da Mulher* (Trecho encontrado neste local)
Nesse mesmo site, � guisa de homenagem � Mulher, em seu dia comemorativo, o belo poema Mulheres, de Pablo Neruda.
MULHERES
Pablo Neruda
Elas sorriem quando querem gritar. Elas cantam quando querem chorar. Elas choram quando est�o felizes. E riem quando est�o nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam. Elas levantam-se para injusti�a. Elas n�o levam "n�o" como resposta quando acreditam que existe melhor solu��o.
Elas andam sem novos sapatos para suas crian�as poder t�-los. Elas v�o ao medico com uma amiga assustada. Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crian�as adoecem e se alegram quando suas crian�as ganham pr�mios. Elas ficam contentes quando ouvem sobre um anivers�rio ou um novo casamento.
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Minha homenagem pessoal vai na forma de cita��es da grande mulher que foi a escritora Clarice Lispector ( Al�, al�, Meg, voc� entra aqui como a figura que me proporcionou a possibilidade desse gesto).
* Escrever � um divinizador do ser humano*
*Escrevo simplesmente. Como quem vive. Por isso todas as vezes que fui tentada a deixar de escrever, n�o consegui. N�o tenho voca��o para o suic�dio.*
*A honestidade � muitas vezes uma dor*.
*N�o se faz uma frase. A frase nasce.
*Deve-se ter contato com o Desconhecido sem uma palavra, nem sequer palavra apenas mental, assim como um mudo fala com a intensidade do olhar*.
*Eu escrevo sem esperan�a de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. N�o altera em nada... Porque no fundo a gente n�o est� querendo alterar as coisas. A gente est� querendo desabrochar de um modo ou de outro...*
publicado
por Magaly Magalhães às 11:53 PM
7.3.05 MEU SEPTUAG�SIMO OITAVO ANIVERS�RIO
Chegou a hora de comemorar! Que tal cortar o bolo? Vamos antes apagar as velinhas ao som de Parab�ns pra Voc�! Cantem os circunstantes! Um, dois, e... tr�s!
Parab�ns pra voc� Nesta data querida, Muitas felicidades, Muitos anos de vida!
Bem-vindos, meus amigos! O espa�o � de voc�s.
Alegria nos encontros. Apresenta��es. Altos papos. Muita vibra��o.
Palmas. Abra�os. Agradecimento da aniversariante.
Aqui! Aqui! Venham todos!
Uma surpresa! Convido-os a assistir � queima de fogos c� fora. N�o acreditam? N�o � passagem de ano, mas a aniversariante tamb�m tem vez. Vamos l�.
Comes e bebes, a turma est� se deliciando e n�o � pra menos, os bolos est�o apetitosos. Vejam este: bolo com frutas.
Del�cia das del�cias!
E este outro: bolo de nozes. A mesa est� repleta.
A festinha rola, rola, rola...Todos se divertem: boa m�sica (estritamente v-i-r-t-u-a-l! Mas, no pr�ximo anivers�rio, a coisa vai ser outra). Papo animad�ssimo. Alegria. Alegria
Magaly se confessa emocionada: Estou imensamente feliz em t�-los aqui hoje!
FELIZ, MUITO FELIZ!
THE END publicado
por Magaly Magalhães às 12:45 AM