Divulgar idéias próprias, combater o discurso invertido corrente, aprender a dividir, expor sentimentos,
trazer poesia ao dia-a-dia, eis a abrangente ação deste veículo de idéias. De tudo, um pouco - minha meta.
 

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15.9.03
 
Not�cia desconcertante

Luto em fam�lia. Acabo de perder meu filho primog�nito Est�v�o. Ontem, � noite, em acidente de estrada. Traumatizada e extremamente cansada, n�o vou repetir detalhes. Espero de todos voc�s compreens�o, abertura e preces.
Vou recolher-me em mim mesma e procurar reunir fo�as para suportar a dor da perda
e tirar dela a coragem para continuar a vida. D�em- me um prazo.

Companheira Magaly

publicado por Magaly Magalhães às 12:24 PM
11.9.03
 
Um minutinho a mais: para falar da situa��o do nosso prezado guru Edney Souza do site http://www.interney.net que est� � procura de emprego.
Com um curr�culo �mpar e a proje��o do trabalho que tem realizado pelos blogueiros e para os blogueiros, Edney merece toda a nossa aten��o.

publicado por Magaly Magalhães às 1:20 PM

 
Hoje � dia de tristes mem�rias. Vamos alivi�-las fazendo algo de positivo?
Que tal a campanha do livro? Em algum lugar, aleatoriamente, vamos deixar um livro que tenha significado algo para a forma��o de nossa personalidade.
N�o d� para calcular o resultado pr�tico deste gesto coletivo, mas vamos agir e esperar. Quem sabe n�o vai render bons dividendos?


Vamos filosofar sobre a vida nas asas da sabedoria drumoniana?

PAROLAGEM DA VIDA

Como a vida muda.
Como a vida � muda.
Como a vida � nada.
Como a vida � nada.
Como a vida � tudo.
Tudo que se perde
mesmo sem ter ganho.
Como a vida � senha
de outra vida nova
que envelhece antes
de romper o novo.
Como a vida � outra
sempre outra, outra
n�o a que � vivida.
Como a vida � vida
ainda quando morte
esculpida em vida.
Como a vida � forte
em suas algemas.
Como d�i a vida
quando tira a veste
de prata celeste.

Como a vida � isto
misturado �quilo.
Como a vida � bela
sendo uma pantera
de garra quebrada.
Como a vida � louca
est�pida, mouca
e no entanto chama
a torrar-se em chama.
Como a vida chora
de saber que � vida
e nunca nunca nunca
leva a s�rio o homem,
esse lobisomem.
Como a vida ri
a cada manh�
de seu pr�prio absurdo
e a cada momento
d� de novo a todos
uma prenda estranha.
Como a vida joga
de paz e de guerra
povoando a terra
de leis e fantasmas.
Como a vida toca
seu gasto realejo
fazendo da valsa
um puro Vivaldi.

Como a vida vale
mais que a pr�pria vida
sempre renascida
em flor e formiga
em seixo rolado
peito desolado
cora��o amante.
E como se salva
a uma s� palavra
escrita no sangue
desde o nascimento:
amor, vidamor!

Carlos Drummond de Andrade

publicado por Magaly Magalhães às 1:20 PM

 
Eu, pensando...
� uma bela qualidade a FRANQUEZA desde que se saiba us�-la. Tento fazer o exerc�cio da franqueza em todas as minhas a��es. N�o sei camuflar a verdade, ou melhor, as minhas verdades. Sinto-me bem em ser transparente, clara, honesta. O dif�cil � n�o suscetibilizar o outro. Todo cuidado � pouco para n�o interferir na �rea do pensamento alheio.




*******************************








publicado por Magaly Magalhães às 11:50 AM
6.9.03
 
Uma piadinha nunca � demais tamb�m... quando a gente precisa relaxar.


O CHIN�S

Um chin�s entra num bar em New York quando v� o Steven Spielberg. "Olha o Spielberg ! Gostaria de conhec�-lo...", pensa ele.
O Spielberg passa pelo chin�s e, quando o v�, d�-lhe um soco no focinho que faz lhe sangrar o nariz.
- Hei... Por que voc� fez isso ?! Pergunta o chin�s.
- Voc�s, japoneses, mataram o meu av� quando bombardearam Pearl Harbor...
- Mas eu n�o sou japon�s ! Sou chin�s !
- Chineses, tailandeses, japoneses... � tudo a mesma coisa !

E o Spielberg vai sentar-se .
Por sua vez, o chin�s chega perto dele e enfia-lhe um soco daquelas de fazer o cara rodar na cadeira.
- Meio grogue, o Spielberg pergunta: - Ent�o ?! Por que isto ?
- Imbecil ! Minha av� estava no Titanic...
- Mas n�o fui eu que afundei o Titanic ! Foi um Iceberg !
- Iceberg, Gutenberg, Spielberg... � tudo a mesma coisa tamb�m !


[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[:]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]


Saiba voc�....

...que o programa KaZaA Lite acaba de �incorporar dispositivos que dificultam qualquer tentativa de identifica��o de seus usu�rios e d� cart�o vermelho para os bisbilhoteiros em geral�.

Li na INFO deste m�s, not�cia fresquinha, sim senhores! O texto dizia mais:

�O programa � uma modifica��o do KaZaA com uma s�rie de recursos adicionais e sem spywares e outros componentes comerciais do KaZaA original, como a rede Altnet. Seu principal mecanismo de defesa � o bloqueio de IPs suspeitos de estar a servi�o de vasculhadores de computadores e micros alheios. Isso � feito com a ajuda do banco de dados do
PeerGuardian, uma esp�cie de firewall que funciona baseado numa lista de endere�os IPs atualizada constantemente. As alternativas oferecidas pelo K++ para manter a privacidade n�o param a�. Assim como no KaZaA original, � poss�vel impedir que o programa liste o conte�do armazenado na pasta de arquivos compartilhados de um usu�rio. Outra manobra � desabilitar a porta 1214, a chamada porta do KaZaA, cortando a onda de qualquer bisbilhoteiro interessado em fu�ar em seus arquivos. Por fim, apaga o hist�rico de buscas automaticamente�.


[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[:]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]


Procurando verdades no poetar...


COM LICEN�A PO�TICA

Ad�lia Prado


Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta esp�cie ainda envergonhada.
Aceito os subterf�gios que me cabem,
sem precisar mentir.
N�o sou t�o feia que n�o possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora n�o,
creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
- dor n�o � amargura.
Minha tristeza n�o tem pedigree,
j� a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil av�.
Vai ser coxo na vida
� maldi��o pra homem.
Mulher � desdobr�vel. Eu sou.


Posso falar por voc�s, leitoras amigas?

Estamos com voc�, Ad�lia







publicado por Magaly Magalhães às 1:41 AM